BolePix: cobranças passam a unir a praticidade dos boletos com a segurança e a rapidez do Pix
Nova forma de pagar faturas via Pix deve se consolidar em 2024 por ser mais rápida e segura do que os códigos de barras comuns
Em 2023, o Pix alcançou a marca de R$ 15,3 trilhões movimentados, um valor recorde. A expectativa para 2024 é de que esse marco seja ultrapassado porque, além do Pix Automático, que deve funcionar a partir de outubro, o BolePix também deve se consolidar nos próximos meses. Embora ainda represente uma pequena parcela no total de cobranças, ele vem se tornando familiar nas contas de serviços, como água, luz, internet e telefone.
Por mais que o nome seja auto explicativo, a solução ainda é recente e está em fase de expansão. Na prática, o BolePix reúne, na mesma fatura, a opção de pagamento com código de barras, como boletos comuns, e o QR Code do Pix. A junção do método tradicional de pagamento com o mais recente ‘queridinho’ dos brasileiros ainda é novidade, mas já reúne grandes vantagens competitivas.
A Founder & CEO da Aarin, hub de techfin especializado em Pix e embedded finance, Ticiana Amorim, explica que o método de pagamento é mais eficiente e pode beneficiar tanto empresas como consumidores.
“Com o BolePix, esse modelo híbrido de boleto, não é necessário esperar pela compensação bancária, a confirmação é imediata. Então, a empresa que emitiu o boleto já recebe na hora o valor, enquanto o consumidor quita imediatamente sua conta”, explica.
Além da rapidez, o BolePix promove uma significativa redução de custos. As taxas de emissão e processamento, frequentemente associadas aos boletos tradicionais, podem ser minimizadas ou até mesmo eliminadas com o uso do Pix, dependendo da instituição financeira escolhida, tornando os pagamentos mais econômicos para os emissores.
Outro ponto de destaque é a segurança do método, que utiliza as mesmas medidas protetivas do Pix tradicional, garantindo transações ainda mais seguras do que um boleto comum.
“O BolePix age sob os mecanismos de segurança robustos do Pix, que exige autenticação de usuário, rastreabilidade das operações e criptografia dos dados. Então, há uma redução significativa do risco de fraudes e golpes associados ao uso do código de barras e à clonagem de boletos”, afirma Ticiana Amorim, Founder & CEO da Aarin.
Essa abordagem proativa em relação à segurança reforça a confiança dos usuários no sistema e contribui para um ambiente financeiro mais seguro e confiável, além de bem mais prático e intuitivo do que as alternativas tradicionais.
Fonte: Agência NoAr